Buscando a face de Deus em tempos de crise. Ou, os dois caminhos da vida.
Culto em 05 de maio, 2019
Texto base: Is 36-37 (2
Reis 18-20)
Irmãos,
graça e paz do nosso Senhor Jesus.
Introdução
Na semana passada falamos que
o servo do Senhor não pode viver assolado entre o Medo e a Esperança. Ou seja,
aquele que fora salvo pelo Senhor embora tenha a experiência da alegria — proveniente
da Esperança de que seus planos deem certo — ou, por outro lado, sinta tristeza
nas derrotas da vida, não pode, em nenhuma hipótese, fazer desses sentimentos o
norte para sua tomada de decisão. Pois, ao que Cristo comprou cabe viver o
sentimento da unidade com Ele. Àquele que foi resgatado da escravidão do
pecado, da escravidão da “gangorra emocional”, cabe, sempre, antes de estar
alegre ou triste, estar-em-Cristo.
Esse lugar onde mesmo a pior tristeza converge em alegria, e onde, a mais aguda
alegria ainda assim é precária perto da real Alegria.
Hoje
eu quero meditar com os irmãos nos dois únicos caminhos possíveis de
viver esta vida. Todos que passaram por essa existência que temos agora só
puderam ter duas escolhas, a NATUREZA OU A GRAÇA.
Em outras palavras, ou seguimos o curso da NATUREZA, e com ela, os seus
decretos. Ou seguimos a GRAÇA. Não há meio-termo, não há uma trilha que escape
a esses dois destinos: uma vida fundada na NATUREZA e outra fundada na Graça.
Por
caminho da NATUREZA, eu me refiro àquele
caminho dos sentimentos, da história e da ciência. DE
FORMA MAIS ESPECÍFICA, PODEMOS DEFINIR O CAMINHO DA NATUREZA, COMO O CAMINHO EM
QUE SEGUIMOS PAUTADOS NA EXPERIÊNCIA RACIONAL HISTORICAMENTE DETERMINADA.
O
filme Árvore da Vida, de Terrence Malick, retrata bem esses dois caminhos: no
pai, figura da natureza, e da mãe, repositório de graça. Nos filhos deste casal
há essa conjugação conflitante entre carne e espírito; no filho adulto, vivido
por Sean Penn, esse paroxismo se acentua num modo de vida depressivo e inerte, apesar do sucesso financeiro.
Com essa ilustração em vista,
sigamos.
O Homem que segue o curso da
natureza vive uma vida orientada pela ciência do seu tempo seguindo os costumes
estabelecidos por esse mesmo tempo. O caminho da natureza, portanto, é o
caminho da vida das massas, da vida por assim dizer bovina. Que pensa e age
conforme o estado de coisas do tempo presente.
O caminho da GRAÇA é bem mais simples de descrever, é a vida-em-Cristo. É a
“vida do fora”: fora dos parâmetros determinados pela ciência, pelos costumes,
até mesmo pelos parâmetros das leis instituídas. Por ser vida vivida em Cristo,
Nele, o caminho da GRAÇA é o caminho
de quem está na história e na ciência, mas se recusa a assumir esse mundo como
guia de sua conduta, como princípio de sua avaliação.
Nós, os que optamos pela Graça, ou
melhor, que fomos escolhidos em Graça, buscamos ao Deus que exilou esse mundo
ao destino da NATUREZA.
CONTEXTO: O TEXTO BÍBLICO
QUE SERVIRÁ DE BASE À NOSSA EDIFICAÇÃO É O CONFRONTO DE DOIS REIS DO ANTIGO
TESTAMENTO, MAS NÃO SÓ, TRATA-SE NO FIM DA HISTÓRIA DO CONFRONTO ENTRE DOIS
CAMINHOS, O CAMINHO DA NATUREZA E O CAMINHO DA GRAÇA. O REI EZEQUIAS DE UM
LADO, A PRINCÍPIO NO CAMINHO DA NATUREZA, RENDIDO PERANTE AS CIRCUNSTÂNCIAS
SOCIAIS DE SUA ÉPOCA, MAS QUE APÓS UM EPISÓDIO DE PROFUNDA HUMILHAÇÃO E DOR,
VOLTA-SE AO CAMINHO DA GRAÇA APÓS CONFRONTAR, MEDIANTE A FÉ EM DEUS, O MAIOR
REPRESENTANTE DO PODER, O REI SENAQUERIBE.
1.
IMPÉRIO ASSÍRIO (Dominou o mundo oriental de 1300ac até 621ac)
2.
A Assíria constituiu o primeiro exército profissional da
História com uso de carros de combate e cavalaria;
3.
Eram extremamente cruéis: foram os primeiros a espalhar os povos
conquistados em partes diferentes do território; tinham por hábito forrar os
muros da cidade com a pele dos dominados.
4.
Ao mesmo tempo era um povo que desenvolveu a escrita cuneiforme
e construiu a maior biblioteca da antiguidade com mais de 2000 vasos de barros
com inscrições; boa parte deles encontrados em escavações no séc-XIX e levados
ao museu britânico em Londres.
5.
Em 1847, arqueólgos britânicos encontraram uma grande escultura de pedra em forma de
touro alado com cabeça humana, que ficava exposto na sala do trono do Palácio
de Senaqueribe em Nínive. Nas linhas 27 a 32 da escrita que ficava no peito
desse touro está a reprodução dos fatos que vamos ler agora em 2 Reis a partir
do verso 13.
1.
O
CAMINHO DA NATUREZA: quem se põe de
joelhos perante os homens é humilhado perante Deus.
2Reis 13-18
13 No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria,
contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou.
a.
Quem era Ezequias? Filho do Rei Acaz, um
rei idólatra, que espalhou diversos altares pagãos em Jerusalém.
b.
Ezequias, contudo, tentava sair dessa
terrível contingência que era ter um domínio cruel, de um lado, e uma sociedade
paganizada por outro.
c.
Num determinado momento, vendo-se
sitiado, ele se rende. Ezequias é domado pelas circunstâncias do seu
tempo.
14 Então, Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da
Assíria, a Laquis, dizendo: Errei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres
suportarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos
talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15 Deu-lhe Ezequias toda a prata que se achou na Casa do SENHOR e
nos tesouros da casa do rei.
16 Foi quando Ezequias arrancou das portas do templo do SENHOR e das
ombreiras o ouro de que ele, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da
Assíria.
17 Contudo, o rei da Assíria enviou, de Laquis, a Tartã, a
Rabe-Saris e a Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém;
subiram e vieram a Jerusalém. Tendo eles subido e chegado, pararam na
extremidade do aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do
Lavandeiro.
a.
Mas os dominadores de nosso tempo nunca
se satisfazem; tampouco o rei Senaqueribe. Pois a natureza e o poder
constituído não quer apenas nossa rendição, mas o nosso culto e adoração.
18 Tendo eles chamado o rei,
saíram-lhes ao encontro Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o
escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
A HISTÓRIA CONTINUA EM
ISAÍAS 36.4-22
Is
36.4-22
O DISCURSO DO GENERAL (CMT-EM-CHEFE)
4 Rabsaqué lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o sumo rei, o rei
da Assíria: Que confiança é essa em que te estribas?
a.
A
primeira coisa a se notar é a expressão: SUMO-REI.
b.
A
confiança como loucura perante a grande dominação: que confiança é essa?
5 Bem posso dizer-te que teu conselho e poder para a guerra não
passam de vãs palavras; em quem, pois, agora confias, para que te rebeles
contra mim?
6 Confias no Egito, esse bordão de cana esmagada, o qual, se alguém
nele apoiar-se, lhe entrará pela mão e a traspassará; assim é Faraó, rei do
Egito, para com todos os que nele confiam.
a.
O inimigo nos conhece e usa até mesmo a
verdade quando esta é oportuna, conforme Is 30.3: 3 Mas o refúgio de Faraó se vos tornará em vergonha, e o abrigo
na sombra do Egito, em confusão.
7 Mas, se me dizes: Confiamos no SENHOR, nosso Deus, não é esse
aquele cujos altos e altares Ezequias removeu e disse a Judá e a Jerusalém:
Perante este altar adorareis?
a.
O inimigo joga o povo contra Ezequias: a
reforma liturgica que Ezequias fizera ao centralizar o culto no Templo
desagradou o povo que queria continuar adorando nos antigos locais.
8 Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assíria, e dar-te-ei
dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar.
a. Aqui podemos ver a afronta do inimigo quanto
a nossas carências e particularidades: a ironia sobre o fato do povo judeu
sequer montar a cavalo para enfrentar uma cavalaria.
9 Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos
servos do meu senhor, confias no Egito por causa dos carros e cavaleiros?
10 Acaso, subi eu agora sem o SENHOR contra esta terra, para a destruir?
Pois o SENHOR mesmo me disse: Sobe contra a terra e destrói-a.
a.
Novamente
o inimigo utiliza as palavras do próprio profeta Isaías, quando diz no cap. 10,
verso 5: 5 Ai da Assíria, cetro da minha ira! A
vara em sua mão é o instrumento do meu furor.
11 Então, disseram Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que
fales em aramaico aos teus servos, porque o entendemos, e não nos fales em
judaico, aos ouvidos do povo que está sobre os muros.
a. O clamor para que se fale reservadamente. O
inimigo expõe publicamente nossas falhas; nos insulta perante o próprio povo. O
pedido para que se use a diplomacia no lugar do escárnio é completamente vão
quando já entregamos tudo.
12 Mas Rabsaqué lhes respondeu: Mandou-me, acaso, o meu senhor para
dizer-te estas palavras a ti somente e a teu senhor? E não, antes, aos homens
que estão assentados sobre os muros, para que comam convosco o seu próprio
excremento e bebam a sua própria urina?
a. O que mais você teme, meu irmão: esse é
objetivo do inimigo. Se o que você teme é a salvação dos seus filhos, é lá que
o inimigo vai centrar fogos? Se o que você mais teme é a perda da saúde, das
finanças etc, é justamente aí que o inimigo vai te despossuir. Como fez com
Ezequias que temia pela rebelião e liberdade de seu povo.
13 Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e
disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria.
a. Agora no mesmo local onde Isaías profetizou o
nascimento de Cristo ao rei Acaz, o pai de Ezequias, em Is 7.14, o General do Rei
Assírio conclama todo o povo a adoração ao SUMO-REI DA ASSÍRIA.
b. Muitas vezes o convite a rebelião é feito
dentro de nossa própria casa.
c. Muitas vezes aquilo que mais tememos que
aconteça é gestado nas fronteiras que supomos ter controle.
14 Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá
livrar.
15 Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no SENHOR, dizendo: O
SENHOR certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei
da Assíria.
16 Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria:
Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e
da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna;
a. A promessa da vide: a videira e o vinho que
alegra;
b. A promessa da figueira que nos dá a sombra;
c. A promessa da cisterna que nos dá água
fresca;
17 até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa; terra de
cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas.
18 Não vos engane Ezequias, dizendo: O SENHOR nos livrará. Acaso, os
deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria?
19 Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses
de Sefarvaim? Acaso, livraram eles a Samaria das minhas mãos?
a. O inimigo cita Samaria, capital de Israel,
que não foi liberta das mãos de Senaqueribe. Por acaso, Deus libertaria Judá?
20 Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram
a sua terra das minhas mãos, para que o SENHOR livre a Jerusalém das minhas
mãos?
21 Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra; porque
assim lhes havia ordenado o rei, dizendo: Não lhe respondereis.
22 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o
escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, rasgaram suas vestes, vieram ter
com Ezequias e lhe referiram as palavras de Rabsaqué.
o que temos a extrair daqui: O CAMINHO DA
NATUREZA, QUE É O CAMINHO DA ENTREGA ÀS CIRCUNSTÂNCIAS, DA OFERTA DO QUE NOS É
MAIS CARO, NOSSO OURO E NOSSO CULTO, LEVA OU A RENDIÇÃO COMPLETA OU AO
APRENDIZADO ATRAVÉS DA DOR.
AQUI, MERECE O PRIMEIRO PONTO
DE DESTAQUE: SE O CAMINHO DA GRAÇA UTILIZA A PEDAGOGIA DO AMOR, O CAMINHO DA
NATUREZA SÓ CONHECE A DOR, A EXPLORAÇÃO, O ABUSO E A MISÉRIA.
PASSAMOS
AGORA AO CAMINHO DA GRAÇA:
2. O
CAMINHO DA GRAÇA: o reconhecimento da dor e da humilhação (a consciência do
pecado)
Is
37
1 Tendo o rei Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes, cobriu-se
de pano de saco e entrou na Casa do SENHOR.
a.
O primeiro passo: RECONHECER NOSSA
MISÉRIA; RECONHECER A DERROTA E A HUMILHAÇÃO, MUITAS VEZES, APESAR DO TRONO
MANTIDO.
b.
O segundo passo: IDENTIFICAR O ÚNICO
LUGAR DE REFÚGIO ONDE A MORTE NEM A DERROTA ALCANÇA (ATENTAR PARA ESTE TÓPICO
EM COMPARAÇÃO COM A IDA DE SENAQUERIBE AO TEMPLO PAGÃO EM IS 37.38)
2 Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, a Sebna, o escrivão, e aos
anciãos dos sacerdotes, com vestes de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de
Amoz,
3 os quais lhe dissessem: Assim
diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de castigo e de opróbrio; porque
filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz.
4 Porventura, o SENHOR, teu Deus, terá ouvido as
palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar
o Deus vivo, e repreenderá as
palavras que o SENHOR ouviu; faze, pois, tuas orações pelos que ainda
subsistem.
a. O
momento crucial: O dia da angústia, onde mãe e filho morrerão na hora do parto.
b. O
momento crucial: o reconhecimento humilde de que não somos dignos de nosso Deus
(“TEU DEUS”, V. 4); de que somos pecadores.
c. O
momento crucial: onde a única certeza que resta é a EXISTÊNCIA DE UM DEUS VIVO.
O profeta Isaías responde:
v. 6:
6 Isaías lhes disse: Dizei isto a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas por causa das palavras que
ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra
mim.
7 Eis que meterei nele um
espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o
farei cair morto à espada.
Contexto: AS TROPAS
RETORNAM PARA LÁQUIS E SENAQUERIBE MANDA UMA CARTA A EZEQUIAS AINDA MAIS
AMEAÇADORA, LEIAMOS:
Is 37.10-13
10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus,
em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da
Assíria.
11 Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as
terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias?
12 Porventura, os deuses das nações livraram os povos que meus pais
destruíram: Gozã, Harã, Rezefe e os filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13 Onde está o rei de Hamate, e
o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
3. O
CAMINHO PARA A GRAÇA: quem se põe de
joelhos perante Deus fica em pé perante os homens.
A oração de Ezequias:
Is 37.14-20
14 Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a;
então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR
a.
O primeiro passo no caminho da graça:
transformar ressentimento em oração (estender todas as ameaças que se levantam
contra nós nos atrios do Senhor)
15 e orou ao SENHOR, dizendo:
16 Ó SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado
acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu
fizeste os céus e a terra.
a.
O segundo passo: voltar a enxergar o Deus
na criação. Atentar para os mananciais, para a fertilidade da terra, para as
belezas naturais como obras das mãos de Deus. O segundo passo para o caminho da graça é
reeducar nossa visão; retirar as escamas dos olhos que nos impedem de ver Deus
nos pequenos amores da vida, como um pôr do sol, uma paisagem, um poema, uma
música. TU FIZESTE OS CÉUS E A TERRA.
17 Inclina, ó SENHOR, os ouvidos e ouve; abre, SENHOR, os olhos e
vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o
Deus vivo.
18 Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todos os
países e suas terras
19 e lançaram no fogo os deuses deles, porque deuses não eram, senão
obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
a.
O terceiro passo do caminho da graça: a
separação entre serviço a Deus e idolatria. A separação entre o que pode ser
destruído e o que deve ser exaltado. O que temos em nossa casa que precisa ser
lançado ao fogo?
20 Agora, pois, ó SENHOR, nosso
Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só
tu és o SENHOR.
a. Para
que a boa-notícia de quem é o Senhor seja proclamada. O quarto passo: levar a
boa-notícia.
CONTEXTO: O PROFETA ISAÍAS
A PARTIR DO QUEBRANTAMENTO DE EZEQUIAS PREDIZ A RUÍNA DE SENAQUERIBE E NOS
VERSOS 36-38, PODEMOS LER:
36 Então, saiu o Anjo do SENHOR e feriu no arraial dos assírios a
cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã,
eis que todos estes eram cadáveres.
37 Retirou-se, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e se foi; voltou e
ficou em Nínive.
38 Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus,
Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada e fugiram para a terra
de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
a. A morte eterna é o que está à espera daqueles
que vão adorar no lugar errado.
Por fim, que
possamos:
Buscar o SENHOR e a sua face continuamente.
Em primeiro lugar
nas obras de suas mãos,
no testemunho vivo de sua presença através da vida,
de uma boca que fala,
de uma voz que glorifica,
de um pássaro que voa,
de um rio que corre para o mar.
Que possamos buscar ao senhor no sentimento vivo de sua presença na
Bíblica
e na comunhão pessoal do batismo renovado a cada manhã, da oração e do
partir do pão.
Amém, louvemos ao Senhor.
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