A análise do sociólogo
Em primeiro lugar, porque carece sobretudo de lógica elementar, pois: como aqueles que lucram com o crime e a desordem social, as facções, seriam as responsáveis pelo próprio prejuízo?
Ainda mais: como as facções, que dependem do crime violento para impor suas ações, se disporiam, elas mesmas, a pacificar o local de sua atuação, jogando assim contra o patrimônio?
Outros pontos que demolem o argumento do sociólogo são os seguintes.
No caso do Estado de Mato Grosso a queda dos índices de homicídios são acompanhados pela queda de outros índices, o que sugere a questão: seria também obra concertada das facções?
Outro ponto de análise sobre a “análise” do sociólogo, trata-se da completa ausência de originalidade ao caso mato-grossense, pois, o pesquisador vale-se da famosa, e gasta, “hipótese PCC”, criada pelo canadense Graham Willis que afirmou, ainda em 2012, que “a regulação do PCC é o principal fator sobre a vida e a morte em São Paulo.
O PCC é produto, produtor e regulador da violência no Estado de SP”. O que o sociólogo Naldson faz é, pura e simplesmente, e sem qualquer base empírica (dados), emular o mesmo raciocínio falacioso. Algo que passaria desapercebido aos menos atentos.
Considerando, sobremaneira, a temática da segurança pública ser multi-sistêmica e de amplo espectro de ação não é de todo arbitrário conjugar variáveis que escapam as ações policiais, citando, por exemplo, o trabalho social dos conselhos comunitários de segurança, sistema prisional, pastorais e demais aparelhos de proteção social. Todos imprescindíveis.
Doutra sorte, atribuir ao próprio agente causador de insegurança (facções) o mérito por diminuir índices criminais beira, contudo, ao surreal e, de certa maneira com o menoscabo aos milhares de profissionais que sacrificam suas vidas pela causa da segurança.
Bem mais que competência técnica e acadêmica, argumentos como o do sociólogo — ao desprestigiar o principal esforço e doação que vem das polícias e seus heróis anônimos — põem em xeque sua própria credibilidade como analista.
https://www.midianews.com.br/opiniao/a-analise-do-sociologo/368741
Considerando, sobremaneira, a temática da segurança pública ser multi-sistêmica e de amplo espectro de ação não é de todo arbitrário conjugar variáveis que escapam as ações policiais, citando, por exemplo, o trabalho social dos conselhos comunitários de segurança, sistema prisional, pastorais e demais aparelhos de proteção social. Todos imprescindíveis.
Doutra sorte, atribuir ao próprio agente causador de insegurança (facções) o mérito por diminuir índices criminais beira, contudo, ao surreal e, de certa maneira com o menoscabo aos milhares de profissionais que sacrificam suas vidas pela causa da segurança.
Bem mais que competência técnica e acadêmica, argumentos como o do sociólogo — ao desprestigiar o principal esforço e doação que vem das polícias e seus heróis anônimos — põem em xeque sua própria credibilidade como analista.
https://www.midianews.com.br/opiniao/a-analise-do-sociologo/368741
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